- Ano: 2014
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Fotografias:Sergio Ghetti
Descrição enviada pela equipe de projeto. Desenvolvido pela Çarmıklı-Saruhan Coorporation, Savoy Ulus é um complexo residencial que conta com vários tipos de apartamentos, todos eles desenhados para satisfazer os mais variados estilos de vida. Com uma arquitetura moderna, além de refinadas instalações, o projeto cria um novo ar na exclusiva zona de Ulus, um bairro muito densificado, com grandes edifícios residenciais que datam os anos 80 e 90.
No centro do complexo residencial está o Clube Savoy Ulus - um equipamento destinado à atividades esportivas e entretenimento. O interior do Clube, desenhando por Autoban, é composto por uma sala de estar, cafeteria, sala multimídia, piscina, salas de spa, academia e espaço para exercícios aeróbicos.
A altura do terreno foi um fator determinante para a arquitetura do edifício e sua geometria original que, com o tempo converte-se em parte da paisagem. Aqui, Autoban criou uma casca interior que está em sintonia com a arquitetura. De fato, a geometria da construção determinou todas as formas e materiais escolhidos para este projeto exclusivo. O resultado é uma variedade de texturas e padrões radiais que imitam a própria geometria do edifício.
Uma casca interior foi projetada no nível de varandas, que claramente divide os contornos arquitetônicos do edifício por um canal de iluminação, tornando-a uma estrutura independente. A distância entre o envoltório interior e o edifício cria um espaço destinado a ocultar as conexões elétricas e outros sistemas mecânicos e técnicos, convertendo-se em uma solução funcional para o interior. A cobertura interior é feita com madeira (o material é alterado na área da piscina e academia, quando torna-se mármore de dois tons) para contrastar com a estrutura de concreto e agregar um tom acolhedor ao espaço.
Na sala de estar, os móveis desenhados por Autoban, são os principais elementos do interior e a biblioteca transparente, no centro, torna-se um ponto de atração no projeto. Com suas paredes de vidro do chão ao teto, a biblioteca é basicamente uma caixa transparente que resulta no enfoque arquitetônico que o arquiteto queria criar, um espaço dentro de um espaço. A biblioteca sugere mobilidade, é um elemento único, mas ao mesmo tempo faz parte do espaço interior, como o próprio envoltório interior sugere.